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CÂNCER DE PELE
Ação preventiva no Regional

Das 9 às 13 horas de hoje, a Sociedade Brasileira de Dermatologia e a Saúde de Joinville farão campanha de prevenção contra o câncer de pele com a participação de 14 médicos membros da Socidade Joinvilense de Medicina. Exames preventivos serão oferecidos, sem necessidade de agendamento, no ambulatório do Hospital Regional Hans Dieter Schmidt.

Haverá aulas expositivas sobre fotoproteção e sobre que manchas na pele devem levantar suspeitas, oferecidas pela médica Jussara Narciso. Neste ano, o câncer de pele causou a morte de 14 moradores de Joinville até setembro, segundo o Datasus. Desde 1996, foram 191 mortes – 121 de homens.

 

 

GREVE NA SAÚDE
Ainda falta diálogo

As conversas entre governo e servidores de saúde em greve, há um mês, ainda não foram reabertos. Sem data definida para uma possível audiência, intermediada pelos líderes dos partidos na Assembleia Legislativa, a situação só piora para o usuário dos serviços da rede pública. Unidades com portas fechadas, emergências selecionando casos para atendimento, UTIs com menos da metade dos funcionários recomendados para cuidar dos doentes. Enquanto o governo pressiona com corte do ponto, incentivos para abertura de boletins de ocorrência e suspensão da folha de pagamento, o SindSaúde exige a apresentação de uma proposta salarial. Dalmo Claro e Pedro Chagas estão nos extremos dessa realidade: o primeiro comanda a Secretaria Estadual da Saúde, e o segundo é diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde (SindSaúde). Confira as entrevistas.

Veja matéria

 

GREVE NA SAÚDE
“O caos não foi criado pela greve”
Entrevista/Pedro Chagas

O que é preciso para encerrar a greve que já dura um mês?

Pedro Chagas – Apresentação de proposta salarial que valorize o trabalho desses servidores e que contemple a totalidade da categoria, que vem, ano após ano, apesar das péssimas condições de trabalho, atendendo muito bem a população.

Qual a chance real de negociação entre o governo e o sindicato?

Chagas – Por parte dos servidores, estamos abertos à negociação, como já demonstramos no dia 9 de outubro ao suspender a greve por 15 dias, a pedido do governo estadual.

Como o senhor enxerga, neste momento, a pessoa que precisa recorrer ao SUS em SC e se depara com essa realidade?

Chagas – O caos estabelecido na saúde não foi criado pela greve. Isso já acontece há vários anos, por culpa dos sucessivos governos. Sentimos isso na pele, pois também somos usuários do sistema.

Supondo que o senhor seja usuário do SUS, que nota daria de zero a dez, ao atendimento?

Chagas – Não precisamos supor, somos de fato usuários. A avaliação da qualidade do atendimento precisa levar em conta as más condições de trabalho a que os servidores são submetidos cotidianamente. Por isso, pelo esforço do trabalhador, a avaliação é dez.

O que o senhor acredita que deve ser apresentado no possível encontro entre governo e o sindicato?

Chagas – Primeiramente, é importante receber a categoria, perceber a realidade da saúde. E apresentar proposta concreta de recomposição salarial.

 Leia entrevista

 


GREVE NA SAÚDE
“O cidadão tem direito de reclamar

Entrevista/Dalmo Claro

O que é preciso para encerrar a greve que dura um mês?

Dalmo Claro – É preciso que os servidores voltem ao trabalho. O governo atendeu pelo menos três das quatro reivindicações apresentadas pela categoria.

Qual a chance real de negociação?

Dalmo – A paralisação precisa ser suspensa. Quem sabe eles (servidores) retomem o estado de greve. Com isso, o governo retoma as negociações e poderíamos tentar achar uma fórmula para atender a questão da gratificação, que da forma exigida não dá para aceitar.

Como o senhor enxerga, neste momento, a pessoa que precisa recorrer ao SUS em SC e se depara com essa realidade?

Dalmo – Eu acho que o cidadão tem todo o direito de reclamar. Entendo saúde como serviço essencial à população e os servidores deviam cumprir pelo menos os 70% determinados judicialmente.

Supondo que o senhor seja usuário do SUS, que nota daria, de zero a dez, para o atendimento?

Dalmo – Sou um gestor público e não me sinto à vontade para avaliar.

O que o senhor acredita que deve ser apresentado no possível encontro entre governo e sindicato?

Dalmo – O governo leva a resposta ao que foi reivindicado: contratação de pessoal por concurso público, não redução da hora-plantão e abastecimento de hospitais. Repito: o pagamento da gratificação não tem como ser pago neste momento, mas é possível negociar após o retorno (dos servidores ao trabalho).

Leia entrevista

 

 

 

CÂNCER
Cuidados pelo SUS em até 60 dias

O paciente com câncer atendido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) deverá começar a receber tratamento em até 60 dias após o diagnóstico. Na prática, a média de espera por alguns procedimentos chega a quatro meses. O prazo foi determinado pela lei 12.732, publicada ontem no “Diário Oficial da União” e sancionada pela presidente Dilma Rousseff na quinta. Para médicos e entidades ligadas a pacientes, a lei representa uma boa notícia. A questão é como a regra, que entrará em vigor daqui a 180 dias, será posta em prática.

 

 

 

 

Visor- Rafael Martini


BOA NOTÍCIA
Depois de quase 70 dias parado, o tal aparelho de cintilografia do Instituto de Cardiologia, usado para obter magens mais detalhadas, voltou a funcionar ontem. Para alegria dos pacientes e, em especial, de Rafael Paixão, que protestou contra a dificuldade para realizar o exame na filha com pouco mais de dois meses de vida. Os procedimentos com a bebê também já tinham sido encaminhados.


 


GREVE SEM RUMO
Hospital fecha emergência
Servidores da área da saúde e governo do Estado não voltam a negociar e situação no atendimento fica ainda mais crítica

A direção do Hospital Governador Celso Ramos, em Florianópolis, decidiu fechar as portas da emergência ontem, por volta das 15h. Num tapume de madeira, em frente à porta de entrada, foi anexado um comunicado da Secretaria Estadual da Saúde, aos usuários: "Só serão realizados atendimentos nos casos encaminhados pelo Samu, Corpo de Bombeiros e unidades de saúde da Grande Florianópolis, que configurarem urgência e emergência".

A orientação é que o paciente que não se enquadre, procure outro centro de saúde ou a Unidade de Pronto Atendimento mais próxima.

Na greve da saúde a principal reinvindicação está relacionada à hora-plantão, nome usado para horas extras. Elas são pagas aos empregados do setor há 20 anos porque não havia mão de obra suficiente para manter os hospitais funcionando. Com a contratação de pessoal iniciada neste ano, o governo sinalizou com o corte do benefício e os servidores reagiram.

O sindicato dos trabalhadores (SindSaúde) defende que, para manter a remuneração atual seja criada uma gratificação. O governo responde que não tem dinheiro para bancar, por estar próximo ao limite de gasto com pessoal estipulado pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Não há sinal de um desfecho em breve. O negociador do governo, Décio Vargas, declara que só voltará a conversar quando a greve acabar.

Diálogo ainda sem data para recomeçar

O diálogo entre governo e servidores de saúde, em greve há um mês, ainda não foi reaberto. Sem data definida para uma possível audiência, intermediada pelos líderes dos partidos na Assembleia Legislativa, a situação só piora para o usuário dos serviços da rede pública.

Enquanto o governo pressiona com corte do ponto e incentivos para abertura de boletins de ocorrência, o sindicato exige a apresentação de uma proposta salarial. O DC conversou com dois representantes que estão nos extremos dessa realidade: o secretário estadual de Saúde, Dalmo de Oliveira, e o diretor do sindicato, Pedro Chagas. Confira ao lado as entrevistas.

seja criada uma gratificação. O governo responde que não tem dinheiro para bancar, por estar próximo ao limite de gasto com pessoal estipulado pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Não há sinal de um desfecho em breve. O negociador do governo, Décio Vargas, declara que só voltará a conversar quando a greve acabar.

Diálogo ainda sem data para recomeçar

O diálogo entre governo e servidores de saúde, em greve há um mês, ainda não foi reaberto. Sem data definida para uma possível audiência, intermediada pelos líderes dos partidos na Assembleia Legislativa, a situação só piora para o usuário dos serviços da rede pública.

Enquanto o governo pressiona com corte do ponto e incentivos para abertura de boletins de ocorrência, o sindicato exige a apresentação de uma proposta salarial. O DC conversou com dois representantes que estão nos extremos dessa realidade: o secretário estadual de Saúde, Dalmo de Oliveira, e o diretor do sindicato, Pedro Chagas. Confira ao lado as entrevistas.

 

ÂNGELA BASTOS E MARCONE TAVELA

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Secretaria da Saúde busca alternativas para garantir qualidade e segurança aos catarinenses  

Diante da greve dos servidores estaduais da Saúde, que deixa em situação crítica o atendimento aos catarinenses, a Secretaria de Estado da Saúde está buscando alternativas para melhor prestar os serviços de saúde à população.

 

O Governo aceitou três das quatro reivindicações do Sindicato dos Servidores em Saúde de Santa Catarina (SindSaúde), mas a categoria decidiu manter a paralisação. Desta forma, para garantir a qualidade e a segurança no atendimento, a Secretaria da Saúde manterá abertas, como medida de precaução, as emergências dos hospitais Celso Ramos e Joana de Gusmão, em Florianópolis, apenas para casos referenciados, que são aqueles encaminhados pelo Samu ou pelas unidades de Saúde dos municípios da Grande Florianópolis.

  

Com o respaldo dos serviços municipais de saúde, que incluem os postos de saúde e as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), a Secretaria de Estado da Saúde orienta a população a procurar primeiro os centros de saúde dos seus municípios, que estão aptos a atender situações de urgência - em que a pessoa não corre riscos. São casos, por exemplo, de febre e dores generalizadas. Os casos mais graves serão encaminhados aos hospitais.

  

Capital conta com 53 centros de saúde e duas UPAs

 
Em Florianópolis, os executivos municipal e estadual estão mobilizados para dar o melhor atendimento à população. Na manhã desta sexta-feira, 23, o secretário de Estado da Saúde, Dalmo Claro de Oliveira, e o secretário-adjunto Acélio Casagrande reuniram-se com o secretário da Saúde de Florianópolis, Clécio Espezim, e com representantes da equipe de Saúde do município. Dentre as alternativas encontradas, está a ampliação do atendimento nos postos de saúde e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

 A Capital conta com 50 centros de saúde que funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 12 e das 13 às 17horas . Além disso, o município tem três Centros de Saúde, nos bairros Estreito, Lagoa da Conceição e Saco Grande, que funcionam das 8h às 22horas.

 Florianópolis também conta com duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), uma no Norte e outra no Sul da Ilha. Estruturadas com três clínicos gerais, dois pediatras, um cirurgião e uma equipe completa de enfermagem, as UPAs funcionam todos os dias, 24 horas por dia, inclusive com atendimento odontológico. As UPAs estão aptas a atender casos de urgência e emergência. E, para tranquilidade da população, as UPAs estão também equipadas com ambulâncias para fazer transferência de pacientes graves para os hospitais.

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